GASTRONOMIA VIRTUAL: 2015

terça-feira, 6 de outubro de 2015

PUDIM DE PAÇOCA

Pudim é uma sobremesa que é coringa. ;)

Ela é popular e traz com ela a lembrança da infância.
Difícil uma família que já não tenha saboreado em conjunto um bom e simples pudim de leite.

Pois é, esse segue o mesmo caminho, mas ele tem amendoim na massa e o cheirinho quando está assando é de paçoca. Justifica assim o seu nome.

Eu fiz aqui em casa e todos adoraram. Faça você também!

Ingredientes:

Pudim:

1 lata de leite condensado
1 lata de leite
4 ovos
7 paçocas tipo rolha ou 250 g de amendoim torrado sem pele e sem sal

Calda:

1 e 1/3 xícaras de açúcar
1/2 xicara de água quente

Modo de Preparo:

Bata no liquidificador: o leite condensado, o leite e os ovos.

Acrescente as paçocas ou o amendoim inteiro e volte a bater até ficar bem batidinho.

Faça a calda: derreta o açúcar numa panela, mexendo sempre pra não queimar. Junte a água e deixe dar o ponto de calda mole.

Coloque a calda na forma , cobrindo o fundo e as laterais, vá virando a forma que a calda vai se espalhando. Só depois coloque a mistura batida no liquidificador e cubra com papel alumínio.

A forma pode ser de pudim ou comum. Coloque-a em banho-maria no forno pré aquecido a 180 ºC por 30 minutos. Depois retire o papel e deixe terminar de assar por mais uns 30 minutos ou até estar cozido.

Deixe esfriar bem para desenformar.

Depois de frio, para finalizar, salpique por cima do pudim:

3 paçocas tipo rolha amassadas ou 100 gr de amendoim torrado, sem pele e sem sal

1/3 de xícara de açúcar e pitada de sal batidos no liquidificador.

quinta-feira, 12 de março de 2015

CHURROS

Churros é verdadeiramente uma delícia

E o melhor pode ser feito em casa!

O sucesso é garantido.

E então, vamos fazer?

Ingredientes:

1 e 1/2 xícara de leite
1 xícara de água
2 colheres de sopa de margarina
1 colher de café rasa de sal
2 xícaras de Farinha de trigo
Açúcar refinado misturado com canela

Modo de fazer:

Numa panela coloque o leite, a água, o sal e
a margarina.

Quando ferver, abaixe o fogo e jogue a farinha de trigo de uma
só vez e mexa bastante. Até soltar do fundo da panela.

Deixe a massa esfriar, amassando-a com as mão
(use uma luva, pois estará nem quente), até esfriar.

Coloque a massa num saco de confeitaria, com o
bico de confeitaria largo e crespo.

Modele os churros do mesmo tamanho e frite-os
em óleo bem quente até dourarem.

Escorra em papel toalha e passe no açúcar misturado à canela.

Sirva, imediatamente, com doce de leite ou o doce de sua preferência.

BOLINHOS DE BACALHAU

O bacalhau foi introduzido na alimentação

inicialmente pelos portugueses

Que durante as grandes pescarias,

já realizavam o processo comum

de salga do pescado desde o século XIV.

Pois é, ja faz tempo que bacalhau faz

sucesso!

Ele é gostoso em todas as receitas, mas esta

aqui é irresistível.

Não há quem não goste de um delicioso bolinhos de

bacalhau. Concorda? Então mãos à obra!!!

Ingredientes:

1 kg de bacalhau
1 kg de batata
1 gema
4 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
2 colheres de sopa de farinha de sêmola ou de rosca
Sal a gosto
Pimenta do reino preta ou branca
moída a gosto
1 xícara de salsinha picada

Modo de Preparo:

Cozinhe as batatas com casca, descasque e passe no espremedor. Reserve.

Dessalgue, cozinhe e desfie o bacalhau. Reserve.

Depois que estiverem frios junte a batata e o bacalhau, misture bem e junte aos outros ingredientes (gema, salsa, farinha, azeite, sal e pimenta do reino). Misture bem para incorporar.

Faça os bolinhos e frite em óleo bem quente.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Rolinhos de pão de forma com banana e Nutella

Pão de forma é ótimo em um misto quente
ou puro e simplesmente em uma torrada não é?
Imagine agora ele se transformando em uma
sobremesa pra lá de gostosa. Imaginou??

Pois é, até fazer essa receita eu juro que só
pensava no pão como algo salgado.
E essa versatilidade nos permite recheá-lo
com doce ou sal.

Coloquei no final da receita umas fotos
para ficar mais fácil. Não tem como errar!!

Ingredientes: (10 unidades)
1 ovo
10 fatias de pão de forma
5 colheres de sopa de Nutella
2 bananas (usei a prata) amassadas
Canela e açúcar para passar por fora dos rolinhos
Óleo de soja para fritar
Açúcar e canela quanto baste

Modo de Preparo:

Tire a casca dos pães e passe o rolo de macarrão por cima de cada fatia para deixá-la bem fininha.

Passe Nutella no pão e coloque um pouco de banana amassada na metade da fatia e enrole o pão formando rolinhos. Reserve.

Bata rapidamente o ovo. Passe os rolinhos no ovo e leve para fritar em óleo quente, virando com cuidado para que frite por igual de todos os lados.

Escorre em papel toalha e passe na canela misturada ao açúcar.

Fotos do passo-a-passo:

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

BOLO COM AROMA DE CANELA E COBERTURA DE BANANA CAMARELADA

Banana vai bem com quase tudo
Imagine ela em um bolo com aroma de canela
e caramelo por cima
Bananas macias e uma massa molhadinha...
Imaginou?
Não fique só na imaginação,
vamos fazer agora mesmo!!

Ingredientes:

Cobertura:

1 xícara de açúcar
1/2 xícara de água quente

Massa:

3 ovos
1/2 xícara de óleo
1 xícara de leite
2 xícaras de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
pitada de sal
1 colher de chá cheia de canela em pó
1 colher de café de essência de baunilha
1 colher de fermento químico

Modo de fazer:

Cobertura:

Dissolva o açúcar em uma panela, em fogo baixo, até ficar dourado e o açúcar derreter por completo. Mexendo sempre pra não queimar.

Acrescente a água quente e mexa mais um pouco. Deixe ferver por uns 3 minutos, até que dissolva todo o açúcar.

A calda não pode ficar muito grossa, senão fará as bananas grudarem na forma na hora de desenformar.

Corte as bananas no sentido do comprimento e reserve.

Massa:

Bata no liqüidificador os ovos, o óleo, o sal e o açúcar.

Junte a canela e a baunilha e bata mais.

Acrescente o leite intercalando com a farinha de trigo.

Bata bem e por último coloque o fermento e bata rapidamente.

Montagem:

Unte uma forma retangular de 35 cm, com margarina e farinha de trigo.

Jogue a calda por cima, e a espalhe por todo o fundo da forma, virando a forma de um lado para outro.

Arrume as bananas fatiadas em cima desse calda, cobrindo todo o fundo.

Por último coloque a massa batida no liqüidificador.

Leve ao forno médio (180oC) pré-aquecido, por uns 30
minutos ou até o palito sair seco.

Não asse demais pois a massa ficará seca e o caramelo endurecerá.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

PALITOS DE MUÇARELA EMPANADOS

Sobrou queijo?

Que tal preparar um aperitivo rápido e delicioso?

Mãos à obra e aí é só aguardar os elogios...

Ingredientes:

10 palitos de muçarela cortado grosso

mistura de alecrim seco, orégano e pimenta do reino moída

1 ovo

farinha de rosca quanto baste

óleo para fritar

geléia para acompanhar (nesta receita usei geléia de ameixa vermelha com pimenta dedo-de-moça)

Modo de Preparo:

Passe os palitos de muçarela nessa mistura de ervas.

Bata o ovo ligeiramente e passe os palitos de muçarela no ovo batido e depois na farinha, empanando de um a um. Repita o processo, empanando novamente.

Frite-os em óleo quente, vire com cuidado para fritar dos dois lados. Escorra em papel toalha.

Sirva logo a seguir com a geléia de sua preferência.

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A Química a Serviço do Sabor

por Andrea Navarro

O que acontece quando fritamos uma carne ou assamos um pão? Qual mistério está por trás daquela cor dourada que se forma na crosta do pão e a aparência apetitosa de uma carne que acabou de sair da churrasqueira?

Não há mistério algum e sim química!! Isso mesmo, o que ocorre é uma reação química entre um aminoácido ou proteína e um carboidrato redutor. Quando eles interagem, geram uma coloração diferenciada aos alimentos.

Esse processo químico chama-se reação de Maillard e foi descrita no ano de 1912 pelo químico Louis-Camille Maillard, que estava tentando reproduzir a síntese de proteínas.

Porém, a reação de Maillard vai muito além de gerar cor aos alimentos, sua função principal é gerar sabor e aroma a comida e, por isso, costumam dizer que ela deveria chamar-se “reação de sabor”.

Para provocar a reação de Maillard, são necessários, além da presença de aminoácidos e/ou proteínas interagindo com um carboidrato; uma temperatura elevada, para que as moléculas forneçam compostos castanhos (melanoidinas) e libere sabores e aromas.

Todos os alimentos sofrem efeito da reação de Maillard, porém, os açúcares e aminoácidos vão produzir sempre sabores diferenciados. É o que difere o sabor de churrasco da crosta de um pão, por exemplo.

O fato é que graças a reação de Maillard temos a chance de vivenciar experiências gastronômicas muito mais saborosas, pois, através dela, vários alimentos antes não tão apetitosos tornam-se maravilhas após serem preparados.

Uma infusão de Sabores

por Andrea Navarro

O bouquet garni (lê-se buquê garní), traduzindo livremente, seria algo como: ramalhete (bouquet) e cheiros verdes (garni). É um conjunto de ervas aromáticas usados em cozidos, ensopados e molhos para aprimorar o sabor durante uma lenta cocção.

Os ingredientes usados devem ser preferencialmente frescos para conferir um sabor mais fresco e mais suave ao preparo. O importante é juntar bem as ervas e amarrá-las com um pedaço de barbante de algodão de modo que todas fiquem bem unidas e nada se desprenda no molho. Para ervas secas, o melhor é utilizar um pedaço de gaze (sim, aquela gaze que se compra na farmácia mesmo!) formando uma trouxinha, colocando os ingredientes dentro e amarrando em cima com um barbante. Para facilitar o manuseio do bouquet, vc pode amarrá-lo e deixar os fios grandes para que o amarre na alça da panela, facilitando na hora de retirá-lo do molho.

O nome vem do francês e é internacionalmente utilizado para designar um ramalhete feito de ervas. Dá nome a misturas que adicionam ao clássico outras especiarias, como é o caso do bouquet garni provençal, que inclui um pedaço de casca de laranja desidratada, ou do bouquet garni variante, que retira o louro e adiciona manjerona e segurelha. Numa dessas misturas, o bouquet garni vitoriano revela um ramalhete mais elaborado e acrescenta, entre outras, pimenta vermelha.

O bouquet garni clássico é feito com 2 ramos de tomilho, 1 folha de louro e alguns talos de salsinha. Porém, você pode fazer a combinação de ervas e especiarias que quiser e achar melhor para o prato que está preparando. É muito comum usar talos de alho-poró, talo de salsão, grãos de pimenta do reino (inteiros ou cortados grosseiramente), alho e cravos-da-índia (inteiros). Há ainda quem coloque capim-limão, manjerona, segurelha, gengibre, casca de laranja desidratada, zimbro, sálvia, alecrim, entre outros temperos e especiarias. Vai do gosto de cada um e do resultado que se pretende ter ao final do cozimento.

Atenção para não exagerar na quantidade de ervas no seu bouquet garni. Para se ter uma ideia, uma folha de louro, dois raminhos de tomilho e seis talos de salsinha seriam suficientes para dar sabor a uma panela cheia de caldo.

O fato é que quando usamos temperos especiais no preparo de uma receita, fica mais fácil diminuir o uso do sal, o que torna o prato mais saudável, pois é sabido que reduzir o consumo de sal é importante não só para quem quer emagrecer, mas para a saúde como um todo.

Artigo publicado na revista Esplêndida Gastronomia, Ed. 04-2015

por Andrea Navarro

Sous Vide (lê-se: “su vide”) é o termo do idioma francês e quer dizer “sob vácuo”. Esta técnica tem como princípios básicos: pressão, temperatura e tempo. A preparação dos alimentos consiste em acondicionar alimentos crus - ou parcialmente cozidos - sob vácuo em sacos plásticos apropriados e utilizar uma cocção à baixa temperatura por períodos mais prolongados.

Embora o método a vácuo tenha sido descrito primeiramente em 1799, só foi redescoberto por engenheiros americanos e franceses nos anos 60 como o método de conservação de comida industrial, já que até o começo do século 20, a pasteurização era desconhecida e desta forma a técnica a vácuo era inviável.

Hoje o método sous vide é utilizado por muitos restaurantes da Alta Gastronomia - e Chefs renomados como Paul Bocuse, Ferran Adrià, Joel Robuchon dentre outros -simplesmente pelo fato de que, com esta tecnologia, é possível criar ou modificar receitas sempre buscando a singularidade que somente este método é capaz de oferecer.

A tecnologia sous vide fornece uma riqueza de sabores e um resultado final que, nos métodos de cocção convencionais, não é atingido. A suculência do alimento se dá pelo fato de que, embalado a vácuo, não há evaporação de líquidos e a embalagem retêm todo o sabor. A textura dos alimentos pode se tornar bem mais leve e sedosa e, ao contrario do que se pensa a melhor forma de se cozinhar carnes mais fibrosas, não é sob altas temperaturas - como as de uma panela de pressão ( que atinge 115 °C) - pois as fibras de colágeno se contraem e expulsam os sucos naturais contidos no interior das células musculares e, como resultado, teremos uma carne que se desmancha em fibras, mas que apresenta um aspecto não tão suculento. Já em baixas temperaturas, a partir dos 50 °C, ocorre a hidrólise do colágeno e, mantendo-se a cocção a baixa temperatura por horas, é possível se alcançar a perfeição da maciez, a ponto de cortes de carnes antes muito duras poderem ser partidas com uma colher.

Embora a técnica seja destinada principalmente ao preparo de carnes, também é possível preparar ovos, vegetais, doces, compotas de frutas, patês, terrines e charcuterie em geral. Permite também o pré-preparo destes produtos que podem ser resfriados e mantidos sob refrigeração (< 4 °C) indefinidamente. Na hora de servir é só reconstituir (reaquecer) o alimento, finalizar o preparo e servir. Isso gera uma praticidade e evita o desperdício de tempo nas cozinhas.

O mercado de food service está bem atuante na produção de alimentos preparados pelo método sous vide, fornecendo a restaurantes e redes de fast foods produtos de altíssima qualidade.

A única desvantagem da qual se pode falar em relação a técnica sous vide é o fato de que na cocção de carnes não se obtém o tom dourado da caramelização externa fruto da reação de Maillard. Porém, isso pode ser resolvido de duas maneiras: pincelando a carne com alguma gordura (manteiga, óleo, azeite) e sapecando-a com um maçarico; ou dourando numa frigideira muito quente com um fio de óleo.

Os benefícios são muitos e, por isso mesmo, o método se difundiu tanto e já é muito utilizado no cenário gastronômico brasileiro e mundial. No entanto, o alto custo dos equipamentos era o vilão que dificultava a disseminação da técnica. Para sua realização é necessário uma seladora a vácuo e um termocirculador, que nada mais é que um aparelho que aquece a água de cozimento e a mantém estável enquanto a água se movimenta fazendo com que a cocção do alimento seja por igual. Hoje esses custos diminuíram e existem aparelhos bem mais baratos para uso domestico, permitindo fazer o seu sous vide em casa e produzir pratos da alta gastronomia na sua própria cozinha.

Final de semana em SP

Passei o final de semana do dia dos namorados em São Paulo, com o meu namorado, claro! rsss... A viagem começou bem... Estava bem frio, (uns 10 graus) mas isso foi bom pq eu adoro o frio! Desembarcamos em Congonhas na sexta, tomamos um banho no hotel e decidimos ir ao restaurante Ruella. Um lugar fofo, o ambiente nos faz sentir em um bistrô francês. Magnifique! O atendimento foi exemplar e passamos horas muito agradáveis... A música combinava com o ambiente e o vinho combinava com a comida...Ou seja, tudo se encaixou perfeitamente. O preço não é um dos mais caros. Adoramos! Recomendo e voltaremos em breve. No sábado decidimos ir a outro restaurante: o Due Cuochi, local badalado e da moda da noite paulistana. Chegamos e enquanto esperávamos no bar, brindamos com um espumante. Adorei ir para a mesa, pq fiquei sentada bem de frente para a cozinha, que era toda de vidro. Assim pude ficar assistindo a movimentação lá dentro. Uma loucura! Nos deliciamos com as entradas e com a massa fresca. Realmente deliciosas. O preço? Salgadinho, mas vale a pena!